ESCOLA
MUNICIPAL SOLDADINHO DE JESUS
Aluno(a):___________________________Profª:________________Data:___/___/2012
PROJETO FOLCLORE
“Descobrindo
Novos Saberes”
LENDAS FOLCLÓRICAS
A MULA SEM CABEÇA
Existem
muitas versões sobre a mula-sem-cabeça. Uma delas conta que uma mulher se
apaixonou por um padre.
Esta mulher se transformou em
mula-sem-cabeça, que nas noites de quinta para sexta feira, aparece
relinchando, para assustar a todos que encontrar.
Apesar do nome, a mula tem cabeça
sim, é que ela solta tanto fogo pelo nariz e pela boca que não dá para ver esta
parte do seu corpo.
Se alguém for bastante corajoso para
lhe arrancar o freio de ferro, ou então picá-la com um alfinete para fazê-la
sangrar, conseguirá quebrar o encanto.
A mula toma forma de mulher e chora muito.
1- Segundo a lenda, quando uma mulher se
transforma em mula-sem-cabeça?
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2- O que a mula-sem-cabeça faz?
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3- Quando é que ela aparece?
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4- Por que as pessoas não conseguem ver a cabeça
da mula?
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5- Qual a maneira de quebrar o encanto da
mula-sem-cabeça?
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6- O que acontece com a mulher quando ela se
livra do encanto?
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O BOTO COR DE ROSA
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5- Como ele aparece nas festas?
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7- Quando é que dizem que uma criança é filha do boto?
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8- Segundo o texto, o que as pessoas acham que acontece com quem come a carne do boto?
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Diz
a lenda que o Saci-Pererê é um negrinho, baixinho, com uma perna só que usa uma
carapuça vermelha na cabeça e um cachimbo na boca.
O Saci-Pererê entra nas casas dos
moradores, põe açúcar nas comidas, apaga o fogo, faz cócegas nas galinhas,
irrita os cachorros, solta os cavalos, assusta os viajantes e muitas outras
safadezas.
Dizem que os viajantes, para se
livrarem do danadinho, carregam fumo e cachaça para dar-lhe de presente e
torcem para que o mesmo vá embora.
Os meninos que eram filhos das
escravas com os senhores, eram abandonados nas matas, morriam pagãos, e por
isso, viravam Sacis.
1-
Descreva
como eram os sacis, segundo a lenda:
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2-
O
que o Saci-Pererê costuma fazer?
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3-
O
que os viajantes fazem para se livrar deles?
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4-
De
onde surgiram os sacis, segundo a lenda?
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A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA
Um dia, uma formosa índia, chamada
Naiá, apaixonou-se pela lua. Sentia-se atraída por ela e, como quisesse alcançá-la,
correu, correu por vales e montanhas, atrás dela. Porém quanto mais corria,
mais longe e alta ela ficava. Desanimou de alcançá-la e voltou para a taba.
A lua aparecia e fugia sempre, e Naiá cada vez mais a desejava. Uma
noite, andando pelas matas ao clarão do luar, Naiá se aproximou de um lago e
viu, nele refletida, a imagem da lua.
Sentiu-se feliz, julgou poder agora alcançá-la e, atirando-se às águas
claras do lago, afundou.
Nunca mais ninguém a viu, mas Tupã, com pena dela, transformou-a nesta
linda planta que floresce em todas as luas.
Entretanto, Uapê só abre suas pétalas à noite, para poder abraçar a lua,
que se vem refletir em sua aveludada corola.
Eis aí, como nasceu, da imaginação fértil e criadora de nossos índios, a
história da Vitória Régia, ou Uapê, ou Iapunaquê-uapê, a maior flor do mundo.
1- Você
conhece outras lendas? Escreva o nome de duas:
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2- Qual
a explicação dada no texto para o surgimento da Vitória Régia?
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3- De
acordo com as informações dadas no texto, por que a Vitória Régia só abre suas
pétalas à noite?
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4- Quais
são os outros nomes dados a Vitória Régia?
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5-
Com
a criação dessa lenda os índios queriam explicar como nasceu a Vitória Régia
que é:
( ) Uma lua
( ) A maior flor do mundo
( ) Uma mulher
( ) O sétimo filho de um casal
6-
O
texto diz que Tupã teve pena de Naiá. O que ele fez por ela?
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7-Dê
um colorido todo especial a índia.
Quem é o curupira
O folclore
brasileiro é
rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a
lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas
brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e
seus pés são voltados para trás.
O protetor das plantas e animais da floresta
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das
florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que
destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e
assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e
assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é
localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar
os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua
velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo
numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das
mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas
matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os
jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças
naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa
o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica
observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
A LENDA DA CUCA
A Lenda do Lobisomem
Esta lenda conta que quando uma mulher tem 7 filhos o sétimo, esse menino será um Lobisomem. Também é uma maldição de mulher amancebada com um Padre o filho será lobisomen.
As sextas feiras, ele vai até uma encruzilhada e se transforma em lobisomen uivando para a lua, visita 7 fazendas 7 cemiterios e 7 igrejas, correndo por ruas e estradas e os cachorros correndo atrás latindo , seu uivo é horripilante.
Também visita galinheiros em busca de esterco das galinhas , quando o dia está para amanhecer ele volta para o lugar de onde partiu e volta a forma de homem.
É fácil reconhecer uma pessoa que vira lobisomem, ele é pálido, magro, nunca olha nos olhos das pessoas, anda sempre de camisa de mangas compridas para esconder os calos dos cotovelos pois na forma de lobisomem ele anda com os cotovelos no chão e raramente sai de casa de dia .
A LENDA DO BUMBA MEU BOI
Segundo a história, em uma grande fazenda de criação de gados, um casal de escravos, Catirina e Francisco (também conhecidos como Mãe Catirina e Pai Francisco, em algumas regiões) passam por uma situação inusitada. Catirina está grávida e, certo dia, conta ao marido que está morrendo de desejo de comer língua de boi. O marido, sabendo que desejo de mulher grávida é uma ordem, busca uma solução. Francisco fica angustiado. Com tantos bois perto, nenhum pertencia a eles, são todos do patrão.
Catirina então, admirando a lua pela janela, avistou um boi bonito, gordo e vistoso e pensou no quanto desejava comer língua de boi. Seu olhar comprido comoveu o marido, que pegou o boi, o matou e cozinhou sua língua, saciando o desejo da esposa.
O restante do boi, Francisco repartiu com os vizinhos, sobrando apenas o par de chifres e o rabo, que ninguém quis.
Os dias passaram e, numa tarde qualquer, o amo começou a andar por sua propriedade para conferir o rebanho. Foi então que ele sentiu falta de seu grande boi que havia mandado trazer do Egito e perguntou a um de seus empregados onde estava ele. O escravo, então, disse que seu boi havia sumido. Um outro escravo que passava por ali, revoltado por não ter ganhado nenhuma peça de carne, deu com a língua nos dentes e contou que Francisco havia matado seu gado.
Inconsolado, o amo caiu no choro. Francisco e Catirina, com medo da reação do patrão, fugiram para uma outra cidade. O amo não queria nem saber, só queria seu boi vivo de volta. Chamou rezadeiras, pagaram penitências, curandeiros também foram anunciados para tentar ressuscitar o boi, mas o rabo, os chifres e o esqueleto permaneciam no mesmo lugar.
A história do senhor que chorava por seu boi assassinado se alastrou pela região, chegando até a cidade para onde fugiram Catirina e Francisco. O casal, então, confessou que estava morrendo de arrependimento pelo crime cometido. O filho do casal, já grandinho, ouviu a história e pediu aos pais que o levassem até a fazenda.
Chegaram então os três na propriedade. Mesmo com medo de receber algum tipo de castigo, o casal acompanhou o filho, que pegou o rabo do boi, espiou lá dentro e deu três sopros muito fortes. O boi, então, viveu e saiu chifrando quem tivesse pela frente. O amo não se aguentava de tanta alegria. Abraçava todos e até perdoou Catirina e Francisco.
capeta
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